domingo, 27 de fevereiro de 2011

Canins e Staus

Olá pessoal, algumas pessoas vem me perguntando sobre a diferença entre as raças vampiricas Canins e Staus que está presente no livro Dia de Neve. Eu já escrevi o segundo livro da série e ele se chama Dia de Tempestade, nele há um capitulo que explica bem a diferença entre as duas raças.
Então um pequeno trecho para vocês do Dia de Tempestade.

Clara e Ana estão na aula extra com a Islar para entender o mundo onde vivem, essa é a primeira aula:
"— Somos como a sociedade nos define, vampiros. Para os humanos, somos um ser mitológico que se alimenta de sangue. Mas na realidade somos muito mais do que isso. Somos a evolução. Estamos no topo da cadeia alimentar, mas não somos os únicos.
Islar podia ser muito legal, clara e tudo mais, só que eu não estava entendendo nada. Nós éramos a evolução e não outra espécie? O que ela queria dizer com isso?
— Os vampiros são oficialmente divididos hoje em duas raças. Canin e Stau, assim como os humanos dividem-se entre negros e brancos — ela fez uma pausa e sorriu — somos tudo a mesma coisa.
— Os staus vieram da região norte européia, acreditasse que sua origem é dos Países Nórdicos e se espalharam pela Europa, Ásia e oriente médio. Os Canins são americanos, seus primeiros registros são na America central. Por isso a diferença física entre as duas espécies.
— Mas e os poderes? eles também são diferentes entre os poderes. Os Staus são sensitivos e os canins são racionais, mas tem alguns que não tem poderes. — eu me peguei perguntando
— É quase isso. Se a definição fosse assim tão simples você não se perguntaria por que a Alta Amélia prevê o futuro? Isso é um poder sensitivo na sua definição.
Eu e Anna nos entre olhamos, isso não havia passado pela minha cabeça.
— A diferença é que o poder de um canin é controlado por sua mente, seu consciente o controla. Os poderes de um stau é controlado pelo seu sistema nervoso, assim como nossos órgãos. Você, Clara, deveria já ter percebido isso. Seu poder de persuasão, ou encantamento como alguns definem, é mais fácil de controlar, pois você é consciente dele. Já seu poder de sensibilização você ainda não consegue controlar.
— Outro exemplo é sua amiga Geórgia. Ela tem o poder de sussetividade que controla a mente do seu alvo. Mas para ela chegar a ele ela canaliza isso em seu sistema nervoso, tem que se deixar levar até ele, tem que senti-lo como se fosse ela mesma. Sei que isso é bem complexo. Mas é importante vocês entenderem para podermos falar sobre a sociedade em que vivemos. Todos os nossos livros serão reescritos, por causa de vocês. Acho que estudaram o nazismo na escola humana não?
— Sim estudamos — respondeu Anna.
— Nós vivíamos quase a mesma coisa. Vocês vão aprender sobre a Guerra de Sangue, na aula de história. Mas para encurtar saibam que para que houvesse paz entre as duas raças, foi definido que não se misturassem. Não podíamos ter relações para deixar nossos sangues puros, e assim não dizimar ou criar anomalias em nossos poderes. Os vampiros que não desenvolveram poder são descendentes dos exclusos de guerra, aqueles que se misturavam e procriaram.
— Todos eles tem poderes, mas não conseguem desenvolver. A mistura de sangue com humanos é mais complicada ainda. O DNA do humano é diferente do nosso eles possuem 46 cromossomos e nós, staus e canins, possuímos 48. Um hibrido é o resultado estéril do cruzamento das duas espécies pois possui apenas 47 cromossomos. Nunca ouviu-se falar de um hibrido ter filhos, mas aqui nessa escola nós temos dois exemplos.
— Então a senhora quer dizer que híbridos de canin com stau pode ter filhos. — perguntei pensando em Sophia e Carlos que se amavam tanto e um dia provavelmente iriam querer ter filhos.
— Sim, ainda mais agora que a ilegalidade de híbridos entre as duas raças se absteve. Mas saibam que isso não vai se estender aos humanos.
— Por quê? — Anna quis saber.
— Pelo simples fato do sigilo. Os humanos sempre foram cruéis com que não entendiam. Sempre cassaram e mataram os serem que para eles são sobrenaturais. Então temos que nos esconder deles, viver a margem de sua sociedade. Eles se reproduzem muito rápido e tem explosões populacionais. Nós podemos viver muito mais do que eles, mas temos dificuldade de nos reproduzir. "

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